terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 25 de janeiro de 2011

Mc 16,15-18

Então ele disse:
- Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Aos que crerem será dado o poder de fazer estes milagres: expulsar demônios pelo poder do meu nome e falar novas línguas; se pegarem em cobras ou beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; e, quando puserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados.

Água Santa

Água que brota da fonte da Vida,
água que vem do amor.
Água que lava e cura as feridas,
vem curar minha dor. (2x)

REFRÃO:
Vem a mim Senhor, e me dá tua Luz.
Vem matar minha sede, ajudar a carregar minha cruz.
Vem a mim, Senhor, transformar meu viver.
Converte-me, cura-me, salva-me.
Na tua graça eu quero viver.

Às vezes, parece que tudo se volta contra você?

Certamente,você sabe que muita gente estragou parte de sua vida e perdeu oportunidades brilhantes por falar demais. Poderia ter sido diferente… mas, quem revela os seus planos a qualquer um corre o risco de ser passado para trás. Quem revela seus sonhos a um inimigo acaba por ser humilhado. Um aproveitador não hesitará em usar o que você disse contra você mesmo. Por isso, os anos ensinam que há uma sabedoria escondida no silêncio – as grandes mulheres e os grandes homens da humanidade sabem disso. Se você guardar silêncio, será tomado por sábio, já dizia o velho Jó (cf. Jó 13,5).

Existem situações em que a coisa mais inteligente a fazer é calar e esperar. Contudo, para alguns, isso é difícil e, para outros, impossível. Conheço pessoas boas que acreditam não haver mal algum em falar demais, em abrir o seu coração para todos e expor seus pensamentos a qualquer criatura que cruze o seu caminho. Pensam inclusive que isso é uma das boas qualidades que têm, e dizem com certo orgulho: “É… eu sou assim mesmo. Sou um livro aberto. Falo o que penso doa a quem doer”. E a coisa vai muito bem até que começam a experimentar as conseqüências… No exato momento em que a situação vira e tudo começa a dar errado vem a tentação de gritar: “Parece que tudo está contra mim”, “Nada do que faço dá certo” ou ainda “Onde é que está Deus?”. O medo, então, não perde tempo e bate à porta com sua habilidosa capacidade de convencer que tudo está contra nós e que já não existe saída – como um vampiro vai sugando as poucas forças que ainda temos.

A questão é que muito mal seria evitado se houvesse um pouco mais de cuidado no falar – cuidado em não colocar, em mãos adversárias, armas (conhecimento e palavras) que serão usadas contra nós. É não sair falando ao vento de tudo o que se passa no nosso íntimo. Em minha casa, a gente sempre ouvia que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.

Ser prudente é ter pudor não só com o corpo, mas também com a alma. A pessoa que tem pudor sexual sabe que seu corpo é sagrado e por isso secreto. Quem não pensa no que fala deixa exposto não o corpo, mas a própria alma toda nua. Não sabe guardar em segredo o que é sagrado. E se não guarda o próprio segredo, quem garante que vai guardar o dos outros? “Quem despreza seu próximo demonstra falta de senso; o homem sábio guarda silêncio” (Pr 11,12).

As pessoas mais interessantes, as mais charmosas, trazem um “quê” de mistério. Mesmo quando se mostram não deixam ninguém invadir sua alma. Só aos poucos, amparadas por um silêncio zeloso, é que se dão a conhecer.Nesse mundo do “fica-fica”, a gente precisa aprender de novo a arte de se aproximar, de fazer amizade, de ser romântico e namorar… sobretudo, é preciso aprender a namorar “bonito”, a escolher as palavras, a não se declarar de imediato, a não vulgarizar o que temos de mais belo: nós mesmos.

A pessoa prudente evita tantos sofrimentos! Pode não escapar de todos os males, mas dribla uma boa parte deles. É que a prudência é a sabedoria que revela os erros e os perigos, ao mesmo tempo, é a força que permite evitá-los. E, veja bem: É no silêncio prudente que a sabedoria muitas vezes se esconde.

As pessoas fogem de quem fala demais, mas se aproximam dos que têm sabedoria. Se você quer a atenção e o carinho das pessoas faça como Deus: saiba o momento certo de calar e de falar. Nem mesmo diante da morte Jesus joga palavras fora: “Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu” (Jo 19, 9). Jesus sabia que há momentos em que a melhor defesa é o silêncio, pois até o inocente parece culpado quando fica se justificando – os nossos amigos não precisam de nossas justificativas para acreditar em nós e os nossos inimigos não irão aceitá-las por melhores que sejam.

Contudo, a melhor coisa de quando nos silenciamos é que podemos escutar a Deus e receber a sua graça: “Ouve em silêncio, e tua modéstia provocará a benevolência (Eclo 32, 9)”. Só quem contempla no silêncio do coração pode perceber onde reside a felicidade.

http://blog.cancaonova.com/marciomendes/2007/05/18/as-vezes-parece-que-tudo-se-volta-contra-voce/

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 21 de janeiro de 2010

Mc 3,13-19

Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele. Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos. Eles receberam autoridade para expulsar demônios. Os doze foram estes: Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu (a estes ele deu o nome de Boanerges, que quer dizer "Filhos do Trovão"); André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus.

Noites Traiçoeiras - Pe Marcelo Rossi

Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em meu viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o teu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus tormentos.

(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo. (bis)

Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não te deixará sofrer.

Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os seus tormentos.

(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus te quer sorrindo.

Provações da Vida - Elias Torre

Provação é uma situação aflitiva ou penosa; e quem que hoje em dia não esta passando por algum momento de provação?
É estranho dizer o que Tiago nos diz, em sua carta no capítulo
um,versos dois a quatro. Ele nos pede que nos alegremos nas provações, não com o intuito de mostrar que somos masoquistas, mas sim realistas, pois não existe um ser humano na face da terra, que não esteja passando por uma provação.
Uma pessoa pode ser milionária, ter milhares de funcionários, ter de tudo, do bom e do melhor, mas isso não significa que não passa por provações.
Por que nos alegrarmos nas provações? É porque Deus sabe o que está acontecendo, e tem uma saída para nós. Ele está no controle de tudo. Quando ficamos com o semblante fechado, isso atrapalha o nosso ambiente de trabalho, o ambiente familiar, e estaremos alimentando os nossos inimigos com alegria.
Nas provações temos que esperar o grande amor de Deus agir em nossa vida; o sofrimento fortalece a nossa alma. Quando temos muitas provações, também temos muitas bênçãos, desde que nos aquietemos sem murmurações e escândalos.
É nas provações da vida que percebemos a misericórdia de Deus agindo, e se perseveramos crendo, no final da luta seremos vitoriosos. Se no meio da luta sentirmos que estamos perdendo as forças, temos que por em nossa mente que o Senhor da glória permite essas situações como teste de nossa fé.
Essas lutas nos desafiam à perseverança que produz em nós a maturidade e integridade espiritual. As lutas e provações facilmente nos causam pânico e desespero, mas Deus as dá para o nosso próprio bem, para crescermos tanto na vida espiritual como na cotidiana.
Para que possamos ser perfeitos e íntegros, temos que ser perseverantes e agüentar firmes as provações da vida, com dignidade, prudência e sabedoria. Lembremo-nos que temos que nos sentir alegres por passar por varias provações, pois Deus só prova a quem Ele ama. Alegrar-se, não é sentir felicidade; são duas coisas completamente diferentes. Vamos meditar em Tiago capítulo um,
versos dois e quatro, e seremos presenteados com perseverança, maturidade e firmeza na fé. Se na vida não tivermos problemas, provações e lutas ,nunca sentiremos a graça e o deleite do resultado da vitória.
Deus nos abençoe!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Procura vir ter comigo breve.

Evangelho do dia 20 de janeiro de 2011

Mc 3,7-12

Jesus e os discípulos foram até o lago da Galiléia. Junto com ele ia muita gente da Galiléia, da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do lado leste do rio Jordão e da região de Tiro e de Sidom. Todos iam ao encontro de Jesus porque ouviam falar a respeito das coisas que ele fazia. Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão. Pois ele estava curando tanta gente, que todos os doentes se juntavam em volta dele para tocá-lo. E as pessoas que tinham espíritos maus, ao verem Jesus, caíam aos pés dele e gritavam:
- O senhor é o Filho de Deus!
Mas Jesus proibiu duramente os espíritos de dizerem quem ele era.

Hino a São Sebastião

São Sebastião!
Iluminando as páginas da História,
São Sebastião,
Fulge o teu nome num padrão de glória! (bis)

E de teus heróis, através de três séculos passados,
Guardas com fervor a lembrança dos feitos praticados
De Paes de Abreu e João Ortiz
Na conquista de honrosos galardões
Fulgem os nomes como os astros fulgem
Na gigantesca história dos sertões.

Seus gloriosos feitos pela Pátria
Dilatando-lhe a linha das fronteiras,
Foram páginas de ouro buriladas
Na epopéia sublime das bandeiras.

São Sebastião!
Iluminando as páginas da História,
São Sebastião,
Fulge o teu nome num padrão de glória! (bis)

Biografia de São Sebastião

Começando a nossa reflexão, podemos dizer que não existe católico que não tenha ouvido falar, ao menos uma vez, a respeito de São Sebastião. De fato, o nosso santo padroeiro foi um cristão que se tornou famoso por sua valentia e coragem, nos primeiros tempos da Igreja. Nasceu em Narbona, uma cidade perdida no imenso império romano, que então dominava o mundo. Hoje ela ainda existe. Encontra-se no sul da França, que naquela época fazia parte da província das Gálias.

ENTREMOS NA NARRATIVA:

Diz a história que, quando Sebastião era ainda pequeno, sua família mudou-se para a cidade de Milão, bem mais próxima de Roma, que era a capital do Império. Ali morreu o seu pai, ficando o menino entregue aos cuidados maternos. A sua mãe era cristã, e isto não era tão comum naquela época, lá pelo ano 284. Os cristãos eram perseguidos como inimigos do Estado pelo fato de não adorarem aos deuses pagãos. Todos os que adotassem essa nova religião seriam aprisionados e lhes eram confiscados os seus bens.
Daí então, a mãe de Sebastião, sendo cristã, transmitiu ao filho o dom da fé cristã. Fé vivia e verdadeira que nos compromete em tudo e sempre. Assim começa a história de um santo, início de uma vida como de qualquer vida.

A PERSEGUIÇÃO

Faz muito tempo que Sebastião viveu; tantos séculos atrás, no alvorecer da era cristã. Por causa de sua vida, em conflito com a dos demais, em Roma, os cristãos começaram a ser perseguidos e Sebastião tomou uma decisão importante: iria para Roma e tentaria ajudar os cristãos de lá, confiando na sua fé e no prestígio que gozava como soldado fiel e corajoso.

Agora é que começa a segunda parte da vida do jovem oficial do império. Estamos no ano 303. Desde o ano 63, quando Nero era imperador romano, os cristãos foram quase, ininterruptamente, perseguidos. De tempos em tempos, um imperador declarava o extermínio sumário dos cristãos. Cada um deles decretava uma perseguição mais feroz do que outra. A perseguição, a que nos referimos, iniciou-se precisamente no dia 23 de fevereiro de 303 e foi ordenada pelo imperador Diocleciano com o seguinte decreto:

"Sejam invadidas e demolidas todas as Igrejas! Sejam aprisionados todos os cristãos! Corte-se a cabeça de quem se reunir para celebrar o culto! Sejam torturados os suspeitos de serem cristãos! Queimem-se os livros sagrados em praça pública! Os bens da Igreja sejam confiscados e vendidos em leilão!"

Por três anos e meio correu muito sangue e não houve paz para os inocentes cristãos!

Sebastião, logo que chegou a Roma, foi promovido a oficial. O imperador cativado pela fibra e personalidade deste jovem o nomeou comandante dos pretorianos, seus guardas-pessoais.

Um alto cargo, sem dúvida. Cargo de confiança e de influência. No exercício deste ofício, porém, Sebastião estava exposto aos perigos da corte. Sua vida talvez não corresse perigo, mas sua fé poderia ser abalada e suas convicções transformadas.

A corte era um resumo de todos os vícios e depravações existentes no Império. O próprio imperador Diocleciano, filho de escravos, conseguiu o poder às custas de assassinatos. Era de uma avareza que se tornou proverbial. Os tributos, que explorando o povo, o levaram, em pouco tempo, à extrema miséria.

Nesta vida, dois são os caminhos a seguir e que conduzem a lugares diferentes: existem caminhos fáceis, largos... que levam à perdição e existem caminhos ásperos, estreitos, íngremes... que levam à salvação.

Podemos imaginar a quantos perigos a fé de Sebastião esteve exposta. Não é só de hoje que costumamos dizer: "O mundo está perdido!"

Para o cristão, qualquer tempo é tempo de provação e de tentação. Em todo tempo, porém, é preciso perseverança na virtude da fé.

De fato, é na hora da provação que a verdade aparece transparente. É nas dificuldades que se prova até onde vai a nossa fé em que medida somos capazes de entregar a vida por alguém. O viver, a fundo, o Evangelho, é oferecer a própria vida, se isso for exigido.

Durante esse tempo de perseguição, Sebastião trabalhava na corte. Ocultava com muito cuidado sua fé cristã, não com medo de morrer, mas para cumprir melhor o seu papel: encorajar seus irmãos na fé e na perseverança, especialmente os mais tímidos e vacilantes, merecendo, com isso, o título de "auxílio dos cristãos".

Assim sendo, muitos cristãos aprisionados e temerosos de sua morte, após ouvirem Sebastião, sentiam-se revigorados e destemidos, prontos a enfrentar a tortura e a morte por amor a Cristo. Não mais os amedrontava o cárcere e a crueldade nos suplícios.

Entretanto, havia uma razão para explicar a força que sustentava os cristãos em suas provações e essa força era o amor, seguido do despreendimento, a fé e a esperança em Cristo ressuscitado. Sebastião sabia perfeitamente de tudo isso e por esse motivo passava de cárcere em cárcere, visitando e animando os irmãos a se manterem firmes na fé, mostrando que na vida, os sofrimentos são passageiros e que o prêmio reservado aos perseverantes na fé é eterno.

Sendo chefe da guarda imperial, tinha livre acesso, de entradas e saídas, sem maiores complicações. E muitos dos que ouviam suas palavras se convertiam. Foi numa dessas visitas a presos que o carcereiro e sua mulher Zoe, alguns parentes dos presos e demais funcionários da prisão, tiveram oportunidade de ouvir suas comvincentes palavras.

Conta-se que enquanto Sebastião falava, Zoe, que era muda, começou a falar. Diante desse fato, ficaram maravilhados, o carcereiro e todos os presentes e logo se dispuseram a aceitar a fé cristã, professada por Sebastião. Os cristãos estavam presos, mas não a Palavra de Deus. A Palavra do Senhor, de fato, não está acorrentada. Ela é Caminho, Verdade e Vida para todos nós!

O caminho do cárcere era escuro, mas o cristão o alumiava com a sua fé; o lugar era frio, mas ele o aquecia com suas preces fervorosas e cantos inspirados. Apesar das correntes, estava, pelo poder de Deus, livre para Ele. Na pressão esperava a sentença de um juiz, contudo sabia que estava com Deus e Ele julgaria os mesmos juízes.

Mas enquanto alguns resolvem iniciar seu processo de conversão, outros continuam tramando o mal. De fato, a perseguição sistemática do imperador Diocleciano torna-se cada vez mais violenta, exigindo dos cristãos, muita coragem e heroísmo.

Aqui acontece um fato que vem amenizar a vida dos perseguidos. O Prefeito da cidade de Roma, Cromáceo, convertido ao cristianismo, demitiu-se do cargo e começou a reunir, ocultamente, em sua casa, os recém-convertidos e, desta forma, estes não eram molestados. Ele sabia que muitos não resistiriam ao martírio, caso fossem presos. Então sugeriu que todos aqueles fossem para longe de Roma. Ali estariam protegidos da feroz perseguição. Seguiam, assim, o que Jesus havia sugerido no Evangelho: "Se vos perseguirem numa cidade, fugí para outra!"

À medida que aumentava a perseguição, os companheiros que Sebastião tinha instruído e convertido à fé cristã, iam sendo descobertos, presos e mortos. A primeira foi Zoe, esposa do carcereiro. Foi surpreendida e presa quando rezava no túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Recusando prestar culto aos deuses romanos, foi queimada e suas cinzas foram jogadas no rio Tibre, em Roma.

O sacerdote Tranquilino, por sua vez, foi apedrejado e seu corpo exposto ao ludíbrio popular. Ao resgatar os corpos dos mártires, vários amigos de Sebastião foram descobertos e presos. Entre eles se achavam: Cláudio, Nicostrato, Castor, Vitoriano e Sinforiano. Durante dias, os inimigos da fé cristã pelejaram com eles para que renegassem a fé, mas nada conseguiram. Por fim, o imperador ordenou que fossem atirados ao mar.

A perseverança é a palavra chave, reveladora do segredo e do sucesso dos cristãos. Eles redobravam suas orações e jejuns, pedindo a Deus que os fortalecesse para o combate. Mantinham-se firmes na convicção de que é Deus quem dá a perseverança e a vitória.

"Os magistrados que julgam as leis do Império, aceitem todas as acusações que se façam contra os cristãos, e nenhum apelo ou desculpa se admita na defesa dos réus!"

Como se vê, não havia absolutamente, direito de defesa... Os cristãos eram acusados das coisas mais absurdas: de incendiar casas e cidades, de comer carne humana, de querer tomar o poder e outras coisas inacreditáveis...

Sebastião já não podia continuar ocultando sua fé, por ter se tornado luz que ilumina a todos. E um dia alguém o denunciou ao prefeito, por ser cristão. O imperador também foi cientificado e recebeu todas as informações. Deixar Sebastião em liberdade representava um grave "perigo" para a cidade inteira. Então, mandou que o chamassem para ouvir dele próprio a confirmação.

Acuado e acusado de todos os lados, preparou-se o soldado cristão para assumir a sua missão. Ainda podia fugir, podia voltar atrás, mas não o fez: ficou firme em sua fé e assumiu o acontecimento iminente. Ele anunciou o Reino de Deus, denunciou a inutilidade dos ídolos da sociedade, suas injustiças e falsas ideologias, seus mitos e seus pecados. Tinha se comprometido e, por isso, agora devia pagar o devido preço.

O cristão, para ser tal, deve se assemelhar a Jesus, o servo de Javé. Sua missão é testemunhar a Palavra de Deus que é verdade, direito, justiça, paz, fraternidade e amor. Este testemunho porém, tem um preço, as vezes, muito alto: o cristão é marginalizado, rejeitado por todos, até a morte.

Sebastião percebe, no entanto, que o silêncio de Deus é somente o intervalo entre duas palavras fundamentais: Morte e Ressurreição! Ele já está pronto para responder, com seu sangue, às perguntas dos inimigos do bem e da verdade.

Revestido da cintilante couraça e ostentando todas as insígnias merecidas, Sebastião se apresenta diante do imperador que o interroga. Diante dos presentes estupefatos, confessa sua fé e diz resolutamente ser cristão. O imperador logo o acusa de traidor. Sebastião lembra que esta acusação é uma absurda mentira, pois até agora tem cumprido fielmente seu dever para com a Pátria e o imperador, protegendo-lhe a vida em muitas circunstâncias.

O imperador estava imaginando uma forma original, diferente, de executar a sentença de morte que iria pronunciar contra o seu mais fiel oficial. Mandou chamar o comandante dos arqueiros de numídia, homem originário de uma região desértica da África, onde a caça só era possível com as flechas e o incumbiu de executar a sentença capital do oficial cristão.

O imperador ordenou que amarrassem o soldado cristão a uma árvore, num bosque dedicado ao deus Apolo. Que o crivassem de flechas, mas não atingissem seus órgãos vitais, para que morresse lentamente. Assim foi feito! Com a perda de sangue e a quantidade de feridas, Sebastião desmaiou, já era tarde! Julgando-o morto, os flecheiros retiraram-se.

Alguns cristãos que haviam preparado o necessário para o enterro, foram buscar o corpo. Provavelmente subornaram os carrascos dando-lhes dinheiro para conseguir o corpo do mártir. Qual não foi a surpresa daqueles cristãos, quando perceberam que Sebastião respirava ainda. Estava vivo... Levaram-no à casa da matrona Irene, esposa do mártir. Caustulo e, com muito cuidado, foram curando-lhe as feridas.

Alguns dias se passaram, Sebastião já havia se recuperado dos ferimentos e estava disposto a ir até o fim. Não fora ele chamado "defensor da Igreja" pelo próprio Papa? Se ele a tinha defendido antes, às ocultas, agora a defenderia publicamente, para que todos pudessem escutar a defesa da Igreja, ali reduzida ao silêncio.

Chegou o dia 20 de janeiro. Era o dia consagrado à divindade do imperador. Este saiu em grande cortejo de seu palácio e dirigiu-se ao templo do deus Hércules, onde seriam oferecidos os sacrifícios de costume. Estando coroado pelos sacerdotes pagãos e pelos homens mais nobres do império, foi concedida uma audiência pública. Quem desejasse pedir alguma graça ou apresentar alguma queixa, poderia faze-lo nesta ocasião, diante do soberano.

Sebastião, com toda a dignidade que sempre o distinguiu e cheio do Espírito Santo, apresentou-se diante do imperador e, destemidamente, reprovou-lhe o comportamento em relação à Igreja. Reprovou-lhe as injustiças, a falta de liberdade e a perseguição aos cristãos. O imperador ficou estarrecido ao reconhecer naquela pálida figura, a pessoa de seu antigo oficial que o julgava morto. Tomado de ódio, ordenou aos guardas que o executassem ali, em sua presença e na presença de todos. Ele mesmo queria ter a certeza de sua morte.

Imediatamente, os guardas investiram contra ele, e o moeram de pancadas com cassetetes e com os cabos de ferro de suas lanças, até que Sebastião não deu mais sinal de vida. O imperador ordenou, então, que o cadáver do oficial traidor fosse jogado no esgoto da cidade e, assim, seria apagado, para sempre, a sua memória.

Sebastião, como todo cristão, tinha esta firme convicção: se Cristo ressuscitou, todos nós ressuscitaremos com Ele, pois, pelo Batismo, fomos incorporados ao seu corpo glorioso. A morte já não é o fim, não é o ponto final e definitivo. Ela foi superada, tornou-se apenas uma porta para a verdadeira vida!

Neste caminhar, um mistério nos ultrapassa, a saber participar da vida de Cristo, significa despojar-se de si mesmo e aceitar cooperar com sua missão essencial de salvação, que passa pela cruz e pela morte. Assim como nenhum cabelo de nossa cabeça cai sem que Ele o permita, nenhum fato ou acontecimento escapa ao seu conhecimento.

Durante a noite, um grupo de cristãos foi até o local onde o corpo de Sebastião tinha sido jogado. Os homens desceram à muralha que cercava o canal, pelo qual corria o esgoto da cidade. Com o rio Tibre estava na vazante, o corpo de Sebastião ficara preso a um ferro. Levado para a catacumba, ali foi enterrado com todas as honras as honras e veneração dos cristãos, aos quais ele tanto servira e amara.

São Sebastião, por tudo aquilo que fez e enfrentou, é um santo muito popular. É invocado como protetor contra a peste, a fome, a guerra e todas as epidemias. Mas de onde vem esta devoção?

Entre os antigos, as flechas, eram símbolos da peste pelas feridas cancerosas que provocavam. Assim sendo, a piedade cristã, sabendo que em seu primeiro martírio Sebastião havia sido sufocado por uma saraivada de flechas, escolheu-o para ser protetor contra o flagelo da peste, epidemia arrasadora, especialmente nos tempos passados, mas que ainda hoje é bastante temível.

Mas foi no ano 680, quando uma grande peste vitimara toda a Itália, que os fiéis recorreram a São Sebastião, fazendo voto de erigir uma Igreja a ele dedicada, se a peste cessasse. E a peste realmente cessou! Desde então, São Sebastião passou a ser invocado contra a peste e suas irmãs a fome e a guerra.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

11.01.2011 - PARA MEU PAI DIANTE DA PRESENÇA DE DEUS.

(...) Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a pessoa que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

***************************

Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração... Acordará

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência... Adormecerá

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar, no mesmo quintal
Da alma ao corpo material!

***************************

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho

Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

HOMENAGEM A 1 ANO DE MEU PAI DIANTE DA PRESENÇA DE DEUS - 11.01.2011

Mc 1,21b-28

No sábado, ele foi ensinar na sinagoga. As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei. Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou:
- O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
Então Jesus ordenou ao espírito mau:
- Cale a boca e saia desse homem!
Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros:
- Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem.
E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia.

HOMENAGEM A 1 ANO DE MEU PAI DIANTE DA PRESENÇA DE DEUS - 11.01.2011

Deus está aqui neste momento.
Sua presença é real em MEU viver.
Entregue sua vida e seus problemas.
Fale com Deus, Ele vai ajudar você.
Deus ME trouxe aqui
Para aliviar o MEU sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os MEUS tormentos.
(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus ME quer sorrindo. (bis)
Seja qual for o seu problema
Fale com Deus. Ele vai ajudar você.
Após a dor vem a alegria,
Pois Deus é amor e não ME deixará sofrer.
Deus te trouxe aqui
Para aliviar o seu sofrimento.
É Ele o autor da Fé
Do princípio ao fim,
De todos os MEUS tormentos.
(refrão)
E ainda se vier noites traiçoeiras,
Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo.
O mundo pode até fazer você chorar,
Mas Deus ME quer sorrindo.

HOMENAGEM A 1 ANO DE MEU PAI DIANTE DA PRESENÇA DE DEUS - 11.01.2011

Da minha idéia do mundo
Caí...
Vácuo além de profundo,
Sem ter Eu nem Ali...

Vácuo sem si-próprio, caos
De ser pensado como ser...
Escada absoluta sem degraus...
Visão que se não pode ver...

Além-Deus! Além-Deus! Negra calma...
Clarão de Desconhecido...
Tudo tem outro sentido, ó alma,
Mesmo o ter-um-sentido...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 10 de janeiro de 2011

Mc 1,14-20

Depois que João foi preso, Jesus seguiu para a região da Galiléia e ali anunciava a boa notícia que vem de Deus.
Ele dizia:
- Chegou a hora, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evangelho.
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois pescadores. Eram Simão e o seu irmão André, que estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos. Eram Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco deles, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e eles deixaram Zebedeu, o seu pai, e os empregados no barco e foram com ele.

O que agrada a Deus

O que agrada a Deus
Em minha pequena alma
É que eu ame minha pequenez
E minha pobreza
É a esperança cega
Que tenho em sua misericórdia

CICRATIZES

Num dia quente de verão, um menino decidiu ir refrescar-se na água fria do lago perto de sua casa. Mergulhou e saiu nadando, lago a dentro, sem perceber que um jacaré que dormia na margem, ao ouvir o barulho, acordou e lançou-se à água.

A mãe do garoto também ouviu o barulho do filho nadando e se aproximou da janela. Viu, então, o jacaré dirigindo-se ao filho que não tinha percebido o perigo. Correu para o lago, gritando o mais alto que podia.

Ao ouvir os gritos da mãe, o menino percebeu o jacaré e começou a nadar de volta à margem, o mais depressa possível. Já estava a poucos metros quando o jacaré o abocanhou pelos pés. A mãe, então, desesperada, entrou na água e puxou o filho pelos braços. Foi uma luta terrível, a mãe puxando de um lado e o jacaré do outro. Era o amor da mãe contra a força bruta do jacaré.

Um fazendeiro que ouviu os gritos, pegou uma arma, correu até o lago, disparou no jacaré e este soltou a criança.

O menino ficou muito tempo no hospital. Seus pés ficaram cheios das cicatrizes das feridas produzidas pelos dentes do jacaré, e, em seus braços, ficaram marcados os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço por salvá-lo.

Um repórter de jornal, que entrevistou o menino já na sua casa, perguntou-lhe se podia mostrar as cicatrizes. O menino levantou os pés e mostrou-as. Então, com natural orgulho, disse ao repórter:
- Mas olhe os meus braços. Eu também tenho grandes cicatrizes nos meus braços. Foi minha mãe que fez, ao não deixar que o jacaré me levasse...

*** *** ***
Podemos identificar-nos com esse menino. Nós também temos muitas cicatrizes. As cicatrizes de um passado doloroso, mas, algumas delas foram causadas por Deus que se recusou a nos deixar ir. E, enquanto você puxava para um lado, Ele estava segurando-o, cravando suas unhas em você, para não o perder...
Quando tiver um momento difícil, lembre-se, talvez o que lhe está causando dor, seja Deus cravando-lhe as unhas para não perdê-lo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 09 de janeiro de 2011

Mt 3,13-17

Naqueles dias, Jesus foi da Galiléia até o rio Jordão a fim de ser batizado por João Batista. Mas João tentou convencê-lo a mudar de idéia, dizendo assim:
- Eu é que preciso ser batizado por você, e você está querendo que eu o batize?
Mas Jesus respondeu:
- Deixe que seja assim agora, pois é dessa maneira que faremos tudo o que Deus quer.
E João concordou.
Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do céu veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!

Vem eu mostrarei

vem, e eu mostrarei
que o meu caminho te leva ao pai,
guiarei os passo teus
e junto a ti hei de seguir.
SIM, EU IREI E SABEREI
COMO CHEGAR AO FIM,
DE ONDE VIM, AONDE VOU:
POR ONDE IRÁS, IREI TAMBÉM
vem, e eu te direi
o que ainda estás a procurar.
A verdade é como o sol
e invadirá seu coração.
SIM, EU IREI E APRENDEREI
MINHA RAZÃO DE SER.
EU CREIO EM TI QUE CRÊS EM MIM
E À TUA LUZ VEREI A LUZ.
vem, e eu te farei
da minha vida participar.
Viverás em mim aqui:
viver em mim é o bem maior.
SIM, EU IREI E VIVEREI
A VIDA INTEIRA ASSIM.
ETERNIDADE É, NA VERDADE
O AMOR VIVENDO SEMPRE EM NÓS.
vem, que a terra espera
quem possa e queira realizar,
com amor a construção
de um mundo novo muito melhor!
SIM, EU IREI E LEVAREI
TEU NOME AOS MEUS IRMÃOS.
IREMOS NÓS E O TEU AMOR
VAI CONSTRUIR ENFIM A PAZ!

Para reflexão dominical

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto " Revolução da Alma" no ano 360 A.C. . .
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão de ser da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.
Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.
Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.
Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.
Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.
Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 04 de janeiro de 2011

Mc 6,34-44

Quando Jesus desceu do barco, viu a multidão e teve pena daquela gente porque pareciam ovelhas sem pastor. E começou a ensinar muitas coisas.
De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram:
- Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande esta gente embora, a fim de que vão aos sítios e povoados de perto daqui e comprem alguma coisa para comer.
Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Para comprarmos pão para toda esta gente, nós precisaríamos de duzentas moedas de prata.
Jesus perguntou:
- Quantos pães vocês têm? Vão ver.
Os discípulos foram ver e disseram:
- Temos cinco pães e dois peixes.
Então Jesus mandou o povo sentar-se em grupos na grama verde. Todos se sentaram em grupos de cem e de cinqüenta. Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Depois partiu os pães e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo. E também dividiu os dois peixes com todos. Todos comeram e ficaram satisfeitos. E os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Foram cinco mil os homens que comeram os pães.

Abandono

Olhe, pro alto sinta essa luz É no abandono que me
encontras plenamente deixe que eu me apresente eu sou Jesus
Eu sei que andas desolado e atirado pelo mundo Já não
encontras mais sentido e nem forças pra seguir Se o que te
prende às trevas ainda é mais forte e sem forças te entregas
ao abandono
Olhe, pro alto sinta essa luz Eu sou Aquele que te
guia pelas trevas e numa cruz doei minha vida só por ti
Olhe, pro alto sinta essa luz É no abandono que me
encontras plenamente deixe que eu me apresente eu sou Jesus
Olhe, pro alto sinta essa luz É no abandono que me
encontras plenamente deixe que eu me apresente eu sou Jesus
Olhe, pro alto sinta essa luz.

A morte devagar - Martha Medeiros

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Evangelho do dia 03 de janeiro de 2011

Mt 4,12-17.23-25

Quando Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galiléia. Não ficou em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galiléia, nas regiões de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar, do outro lado do rio Jordão, Galiléia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem na região escura da morte!"
Daí em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galiléia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do rio Jordão.

Deus manda - Jorge Aragão

Deus manda, Deus manda
Na hora que mais se precisa

A luz pra acender minha alma
a cura da dor num lampejo
Todo perdão que me salva
Olhos pra quando eu não vejo

Se eu me sinto sozinho
Ele vem em segredo
e me faz passarinho
pra que eu não mais tenha medo

Deus manda, Deus manda
Na hora que mais se precisa

A luz pra acender minha alma
a cura da dor num lampejo
Todo perdão que me salva
Olhos pra quando eu não vejo

Paz que ameniza meu pranto
Força da minha emoção
Dengo pro meu desencanto
amor pro meu coração

Foi na vontade de ver
A mão divina tocar
No meu tormento o sofrimento estancar
Vi mudar o meu querer
A fé não mais vacilar
e descobri o bem q tem recomeçar

Deus manda, Deus manda
na hora que mais se precisa.

Isso também passa

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurada aos pés da cama de seu mestre:

"ISSO TAMBÉM PASSA", e com a curiosidade inerente de cada ser humano resolveu perguntar:

-Mestre, o que significa essa frase em cima de sua cama dizendo "ISSO TAMBÉM PASSA"?

E o mestre sem titubear lhe responde:

-A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não tão boas assim, mas tudo significa aprendizado.

Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.

Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que, quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "ISSO TAMBÉM PASSA", e para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "ISSO TAMBÉM PASSA".

Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias, praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações, ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.

São Paulo diz: A fé vai passar mais o amor nunca há de passar.

Viva o Ágape, e tenha certeza que este amor nunca vai passar.
Um forte Ágape!!!!!